Com o video acima você poderá conhecer um pouco mais sobre a História da Matemática!!!
Você já usou muitas vezes os números,
mas será que já parou para pensar sobre:
a.
O modo como surgiram os números?
b.
Como foram as primeiras formas de
contagem?
c.
Como os números foram criados, ou, será
que eles sempre existiram?
Para descobrir sobre a origem dos
números, precisamos estudar um pouco da história humana e entender os motivos
religiosos desses criadores. Na verdade, desconhecemos qualquer outro motivo
que tenha gerado os números.
Os historiadores são auxiliados por
diversas descobertas, como o estudo das ruínas de antigas civilizações, estudos
de fósseis, o estudo da linguagem escrita e a avaliação do comportamento de
diversos grupos étnicos desde o princípio dos tempos.
Olhando ao redor, observamos a grande
presença dos números.
Quanto mais voltarmos na história,
veremos que menor é a presença dos números.
Os homens primitivos não tinham
necessidade de contar, pois o que necessitavam para a sua sobrevivência era
retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o
desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser
pescador e coletor de alimentos para fixar-se no solo.
O homem começou a plantar, produzir
alimentos, construir casas, proteções, fortificações e domesticar animais,
usando os mesmos para obter a lã e o leite, tornando se criador de animais
domésticos, o que trouxe profundas modificações na vida humana.
As primeiras formas de agricultura de
que se tem notícia, foram criadas há cerca de dez mil anos na região que hoje é
denominada Oriente Médio.
A agricultura passou então a exigir o
conhecimento do tempo, das estações do ano e das fases da Lua e assim começaram
a surgir as primeiras formas de calendário.
No pastoreio, o pastor usava várias
formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele soltava os seus carneiros
e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido
do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho. Assim
eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma pedrinha
que era armazenada em um saco.
No caso das pedrinhas, cada animal que
saía para o pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro. No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era
feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que retornava, era
retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque
faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só
acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da
palavra latina calculus, que significa pedrinha.
A correspondência unidade a unidade não
era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas
paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação.
Com o passar do tempo, as quantidades
foram representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, sendo que cada
povo tinha a sua maneira de representação.
A faculdade humana natural de
reconhecimento imediato de quantidades se resume a, no máximo, quatro
elementos. Este senso numérico que é a faculdade que permite reconhecer que
alguma coisa mudou em uma pequena coleção quando, sem seu conhecimento direto,
um objeto foi tirado ou adicionado, à coleção.
O senso numérico não pode ser
confundido com contagem, que é um atributo exclusivamente humano que necessita
de um processo mental.
"Distingüimos, sem erro e numa
rápida vista um, dois, três e mesmo quatro elementos. mas aí para nosso poder
de identificação dos números." História Universal dos Algarismos",
Georges Ifrah.
Temos também, alguns animais, ditos
irracionais, como os rouxinóis e os corvos, que possuem este senso numérico
onde reconhecem quantidades concretas que vão de um até três ou quatro
unidades. Existe um exemplo célebre sobre um corvo que tinha capacidade de
reconhecer quantidades.
No começo da história da escrita de
algumas civilizações como a egípcia, a babilônica e outras, os primeiros nove
números inteiros eram anotados pela repetição de traços verticais:
I
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II
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III
|
IIII
|
IIIII
|
IIIIII
|
IIIIIII
|
IIIIIIII
|
IIIIIIIII
|
1
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2
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3
|
4
|
5
|
6
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7
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8
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9
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Depois este método foi mudado, devido à
dificuldade de se contar mais do que quatro termos:
I
|
II
|
III
|
IIII
|
IIII
I |
IIII
II |
IIII
III |
IIII
IIII |
IIII
IIII I |
Depois este método foi mudado, devido à
dificuldade de se contar mais do que quatro termos:
I
|
II
|
III
|
IIII
|
IIII
I |
IIII
II |
IIII
III |
IIII
IIII |
IIII
IIII I |
1
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2
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3
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4
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5
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6
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7
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8
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9
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Um dos sistemas de numeração mais
antigos que se tem notícia é o egípcio. É um sistema de numeração de
base dez e era composto pelos seguintes símbolos numéricos:
Outro sistema de numeração muito
importante foi o da Babilônia, criado a aproximadamente 4 mil anos.
Algumas das primeiras formas de
contagem foram utilizadas com as partes do corpo humano, sendo que em algumas
aldeias os indivíduos chegavam a contar até o número 33.
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